Numa pífia manhã de um corpo insone
em que a mente translúcida flutua
na nulidade em ter amanhecido
eu procuro um sentido que impulsione
o meu corpo cansado e a mente nua.
E no estertor febril da manhã pálida
a mente ausente e inútil não trabalha
e se amortalha inerte, fria e inválida
sem ilusões, sem sonhos – e sem nada!
Eu sobrevivo torto a outra alvorada.
Reinaldo Luciano ©Direitos Autorais reservados
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