sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Ao Silêncio
Publico mais uma vez, até que se convençam de que não escreveram isso. Fui eu!
Reinaldo Luciano © Ainda com meus direitos autorais.
Do tempo
("Escrevo para ouvir o silêncio
das manhãs devoradas nas alturas." - Raimundo)
O tempo absorve os homens,
seca-lhes as entranhas do sentir
e faz escorrer a seiva vida
nas marcas profundas que traz.
A vida escorre feito rio - tempo
sorvendo homens, pontes, tudo...
O tempo devora manhãs
mas o poeta protesta, silente.
Nas asas do sonho
também faz marcas, deixa traços;
escreve - de ouvido - o silêncio
e absolve o tempo
que absorve os homens.
Reinaldo Luciano © Direitos Autorais reservados
das manhãs devoradas nas alturas." - Raimundo)
O tempo absorve os homens,
seca-lhes as entranhas do sentir
e faz escorrer a seiva vida
nas marcas profundas que traz.
A vida escorre feito rio - tempo
sorvendo homens, pontes, tudo...
O tempo devora manhãs
mas o poeta protesta, silente.
Nas asas do sonho
também faz marcas, deixa traços;
escreve - de ouvido - o silêncio
e absolve o tempo
que absorve os homens.
Reinaldo Luciano © Direitos Autorais reservados
Arquitortura
Por longos anos desenhaste teu projeto
em traços finos, delicados, humanistas;
arquitetaste vigas, vãos, sonho em concreto
e tantos planos transformados em conquista.
Ai, que tortura tu sofreste em teu secreto
nas muitas noites mal dormidas em que a vista
vertia lágrimas de sono e o corpo ereto
dizia: Luta, ó arquiteta, ó urbanista!
Já não desenhas mais casinhas pequeninas
e no vigor da tua plena juventude
tu te projetas, arquitetas tua sina
mas não te percas mensurando as altitudes;
foste planície... e hoje conquistas a colina.
Mais adiante hás de achar a plenitude.
Reinaldo Luciano © Direitos Autorais reservados
em traços finos, delicados, humanistas;
arquitetaste vigas, vãos, sonho em concreto
e tantos planos transformados em conquista.
Ai, que tortura tu sofreste em teu secreto
nas muitas noites mal dormidas em que a vista
vertia lágrimas de sono e o corpo ereto
dizia: Luta, ó arquiteta, ó urbanista!
Já não desenhas mais casinhas pequeninas
e no vigor da tua plena juventude
tu te projetas, arquitetas tua sina
mas não te percas mensurando as altitudes;
foste planície... e hoje conquistas a colina.
Mais adiante hás de achar a plenitude.
Reinaldo Luciano © Direitos Autorais reservados
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